O propósito deste blog é a falta de propósito. Ou propósitos nulos.
Como assim: sempre gostei de escrever, mas desde que passei a fazê-lo na internet (tem uns seis anos isso) comecei a sentir o peso de uma porção de coisas que existem sobre um texto publicado. Quando você escreve para os outros supõe-se, com razão, que você tenha algo importante e/ou interessante para contar. Opiniões acertadas sobre fenômenos da política, da cultura ou da existência humana. Pontos de vista originais. Defesa acurada de opiniões, argumentação feroz e etc.
Como assim: sempre gostei de escrever, mas desde que passei a fazê-lo na internet (tem uns seis anos isso) comecei a sentir o peso de uma porção de coisas que existem sobre um texto publicado. Quando você escreve para os outros supõe-se, com razão, que você tenha algo importante e/ou interessante para contar. Opiniões acertadas sobre fenômenos da política, da cultura ou da existência humana. Pontos de vista originais. Defesa acurada de opiniões, argumentação feroz e etc.
Acontece que desde aquela época nunca consegui me ver como uma pessoa de pontos de vista originais, relevantes ou formadora de opinião. Sempre achei que minhas opiniões são pouco perspicazes e revolucionárias. Na faculdade de jornalismo na qual me formei no final de 2012 várias disciplinas, em algum sentido, tentavam construir bons argumentadores. Numa delas, chamada justamente Jornalismo Opinativo, meu melhor trabalho foi uma crítica que comparava 2 Broke Girls e Apartment 23, duas séries de comédia. Pois é.
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